"Sangue-Frio" dos Clã
Tu nunca choras ao ver sangueTu nunca sangras quando sofres
Guardas a dor dentro do cofre
Se alguém decifra o segredo
E se pica no teu ferrão azedo
Tu lambes-lhe o sangue do dedo
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca ficas transparente
És daquela raça tão rara
Que tem no olhar o gelo quente
Se alguém te atinge o coração
Aguentas o baque
De frente
E sentes uma oscilação
Defendes-te com uma paixão competente
E encarnas tão impunemente
A pele de um animal de sangue quente
Que ama a sangue frio
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca ficas transparente
És daquela raca tão rara
Que tem no olhar o gelo quente
Gelo quente
Quente e frio
posted by Inês @ 5/18/2007 05:53:00 da tarde
3 Comments:
Pena não gostar da Manuela Azevedo, mas de resto 'tá supimpa.
Bj gd,
p
olá inês, antes demais obrigada pela visita que fizeste com a catarina e a melanie ao Maxime e ao Sempre em Pé... Peço desculpa pela falta de atenção naquele dia, mas é sempre de loucos...
nao podia deixar de passar por aqui, aos trambolhões como bela bridget jones que sou, tenho de dar asas à fama e ter o proveito :P
excelente escolha de palavras e de musica, há dias em que queria ter esse olhar quente frio ou should i say ice cold? suaviza mais e não deixa interiorizar feridas... talvez mais um tempo e esse olhar me contagie e se entranhe.
vou passando por aqui se assim o permitires, e sempre aos trambolhões, claro;)
um beijinho e keep writing ;)
Não sou grande fan dos Clã, mas de poesia assim sou-o sem dúvida nenhuma..
Esse olhar, ser tão implacável, não é necessariamente sempre bom (lá estou eu com os reversos da medalha como se mais ninguém o soubesse..), mas penso que às vezes ajuda, como diz Cris.
Com um olhar não tão gelado quanto o da música te digo: Obrigado por estes versos. =)
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