Tenho medo de me tornar banal,
E de que as minhas frases soem a feitas frases.
Tenho medo que o tempo se torne o meu tema favorito,
E as correntes do ar levem o meu auditório a bocejar desenvergonhadamente.
Tenho inclusivé medo de quem nem os papagaios me imitem solenemente.
Tenho medo de me tornar banal,
Por isso deixo que os outros falem por mim.
Deixo que eles se ouçam a si próprios, enquanto eu apenas abano a cabeça.
Terminado o monólogo, normalmente dizem-me "gostei de conversar contigo."
E eu abano a cabeça uma última vez.
E sorrio, sem pronunciar palavra.
quarta-feira, março 18, 2009
Blog onde tudo cai aos trambolhões, ou seja, nada faz sentido e a coerência é nula.
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2 Comments:
Não deixes que isso aconteça!
Se as tuas palavras forem tão fortes verbalmente como são por escrito e se a tua presença for tão vincada como eu conheci, então não deixes que o medo te vença!
És tão melhor que ele.
Frequentemente, os tesouros mais preciosos não são vistos pelos mais gananciosos... é como os perfumes: os melhores vêm em frascos pequenos. Porquê? Porque o essencial não precisa de ser espampanante. Já se dizia n'O Principezinho: "o essencial é invisível aos olhos".
Believe in YOU!!!!
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