Entrar ou não entrar.
A porta estava meio fechada. Via-se sofás cremes do outro lado.
As gotas de água caiam do tecto no corredor.
Entrar ou não entrar.
Os acordes de um violino deixavam escapar notas separadas.
Ouviam-se passos em surdina.
Rasgavam-se papéis.
Entrar ou não entrar.
A jarra de flores vermelhas deixava escapar perfumes exóticos.
Não existia campainha, só uma mão de ferro.
Bater com força exige coragem.
domingo, julho 08, 2007
Blog onde tudo cai aos trambolhões, ou seja, nada faz sentido e a coerência é nula.
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3 Comments:
ola Inês !
sou muito curioso, mas afinal, encontraste a coragem e acabaste por entrar ?
Realmente desperta a curiosidade!
Sim ou não?
"Algo não está bem? Então não deixe cair os braços, levante a cabeça e lute! Está cansado/a? De quê, de lutar? E então vai desistir?!"
É apenas o teu signo para o dia de hoje, num jornal qq... lol
E as portas existem para serem abertas. Ou arrombadas. :) eu sei, também a mim falta a coragem muitas vezes. E apenas um empurrão ajuda tanto...
Abres ou olhas para ela?
Bjo!
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