Baloiço
Em casa gostava de ter um baloiço que me embalasse.Onde os meus cabelos voassem soltos, a brisa leve me fizesse festas no rosto,
E eu me envolvesse num vai-vém sem rodopios.
Sorria sem exagerar e tocava levemente com o bico dos pés no chão,
Envolvia-me no movimento, contínuo como as horas,
Mas quando tocava as 4 badaladas no relógio de cuco,
Saltava rapidamente para um monte de almofadas e penas brancas,
E adormecia exausta mas feliz.
Escrita acompanhada pelo Rodrigo Leão, em "Voltar"
Mas quando tocava as 4 badaladas no relógio de cuco,
Saltava rapidamente para um monte de almofadas e penas brancas,
E adormecia exausta mas feliz.
Escrita acompanhada pelo Rodrigo Leão, em "Voltar"
3 Comments:
Querida Agnes,
Mas tu já danças num baloiço constante! De um lado para o outro. Para cima e para baixo. Para cá e para lá. Vives dispersa no seu embalo como se alguém te cantasse baixinho e mais não quisesses ouvir...
E quando se chega aqui aos "trambolhões" mais não nos resta do que deixarmo-nos embalar também nas tuas tão bonitas palavras com a certeza de que se cairmos é um tapete de almofadas que nos vai aparar a queda!
Eu queria uma rede brasileira para adormecer ao luar.
Mais uma vez muito bem Inês. Vamos para o mundo dos sonhos?
Bj,
p
Que bela poetisa!! E muito bem embalada pelo Rodrigo Leão! :)Parabéns! Bjo
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