Há dias de chuva,
Iguais à água fria que escorre através da tua face.
Nao consigo aquecer-te ou esquecer-te,
Nao sei se porque as minhas maos continuam geladas,
Se porque te perdi do coracao,
Apesar de a tua figura física nao estar longe mim.
Sinto saudades de sentir um abraco,
Amoroso,
De ver os teus olhos a sorrir quando digo olá,
De brincar com as palavras e
Dar azo a histórias de reis em castelos navegantes.
Trambolhão
quinta-feira, maio 18, 2006
terça-feira, maio 02, 2006
Marchas
A alameda dos meus sonhos está torta.Tento seguir em frente mas os candeeiros altos que me iluminam,
De repente apagam a minha visao e fico sem saber mais onde é a passadeira segura.
As suas luzes transformam-se num frenesim de pisca-piscas trocados,
que nao se conjugam com a minha marcha,
nem com os meus sapatos de corrida novos.
Resolvo esperar pelo próximo táxi,
que me traga a um porto seguro.
Mas como o amarelo desperta a gula,
Atiro-me do veículo em andamento sem pensar mais do que uma vez.
Consumir um hamburguer deixa-me sempre mais leve.
Agora posso pensar.